• Sobre
    • Sobre
    • Relatórios anuais
  • Associadas
  • ABRAINC Lab
    • ABRAINC Lab
    • Indicadores
    • Estudos e Pesquisas
    • Dados Acadêmicos
  • Notícias
  • Artigos
  • Eventos
    • Eventos
    • Patrocinadores
  • Incorporacast
  • Contato

Menu

  • ABRAINC
  • Associadas
  • ABRAINC Lab

    • ABRAINC Lab
    • Indicadores
    • Estudos e Pesquisas
    • Dados Acadêmicos
  • Notícias
  • Artigos
  • Eventos
  • Contato

ABRAINC nas redes sociais

Notícias

26 de novembro de 2024

"Moradia e urbanização para quem mais precisa": artigo do ministro Jader Filho publicado no jornal O Globo

Debater a política habitacional brasileira e o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) exige uma análise detalhada e profunda em razão da amplitude e da complexidade do tema, bem como de suas inúmeras particularidades. O Brasil tem um enorme desafio a enfrentar na melhoria de habitações e ocupações inadequadas. Mas é importante fazer uma avaliação do MCMV para além da interpretação de estatísticas sobre as favelas.

O MCMV é muito mais que o número de chaves entregues. Ele tem a capacidade de mudar a vida das pessoas, gerar oportunidades e oferecer novas perspectivas a milhões de brasileiros.

Lançado em 2009, é o maior programa habitacional da História do Brasil. Até hoje, já foram entregues mais de 8 milhões de moradias em todo o país. A retomada do programa veio com fôlego. No biênio 2023-2024, foram investidos R$ 18,3 bilhões com recursos da União para as faixas 1 e 2, o eixo principal. Nas linhas de financiamento pelo FGTS, foram liberados R$ 85,3 bilhões, nas mesmas duas faixas. Até outubro de 2024, foi contratado 1,1 milhão de unidades.

São duas as estratégias de atuação adotadas pelo Ministério das Cidades. Na primeira, o foco é a redução do déficit habitacional, com a construção de unidades pelo MCMV. Na segunda, o objetivo é a melhoria da qualidade das residências consideradas inadequadas. 

Para combater o déficit habitacional, a retomada do MCMV neste governo trouxe mudanças, a principal delas a ocupação de terrenos mais bem localizados. Os novos empreendimentos ficam próximos de serviços básicos, como transporte público, escolas, creches, hospitais e comércio. E os domicílios passaram a ter metragem maior, com varanda e menos casas por projeto, o que facilita o convívio social e melhora a qualidade de vida.

A meta é alcançar 2 milhões de novas unidades de 2023 até 2026, mas tudo indica que chegaremos a 2,3 milhões de moradias. A expectativa é que pelo menos 500 mil sejam subsidiadas com recursos da União para as famílias que mais precisam, com renda de até R$ 2.850 mensais. Para inscritos no Bolsa Família ou quem recebe o Benefício de Prestação Continuada, as habitações são integralmente custeadas pelo governo.

Cabe ressaltar o aperfeiçoamento na linha financiada pelo FGTS, que também integra o MCMV, com meta de pelo menos 1,5 milhão de unidades. O Ministério das Cidades tem buscado expandir o acesso ao crédito especialmente para as famílias de baixa renda. As taxas de juros do financiamento de imóvel foram reduzidas para a faixa 1 a 4% ao ano no Norte e no Nordeste, a menor da história para famílias que ganham até R$ 2 mil, enquanto as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm acesso a uma taxa reduzida de 4,25%. Resultado: 38% das contratações de financiamentos no biênio 2023-2024 são na faixa 1 e 29% na faixa 2.

O segundo eixo estratégico diz respeito à melhoria dos domicílios considerados inadequados, aqueles com carências de infraestrutura urbana (água, energia elétrica, esgoto e lixo), insuficiências na construção (ausência de banheiro exclusivo) e irregularidades fundiárias. A grande maioria deles está localizada em favelas. Para esses territórios, a principal ação é a urbanização. Com essa finalidade, o Novo PAC conta com 144 intervenções, beneficiando 411 mil famílias com R$ 11,4 bilhões em investimentos.

O MCMV não é uma solução isolada, faz parte de um esforço integrado. Está alinhado a iniciativas como a urbanização de favelas, a regularização fundiária e investimentos em saneamento básico e mobilidade urbana.

Por isso, ao avaliar o programa, devemos ter um olhar amplo e reconhecer os avanços importantes no enfrentamento do problema habitacional brasileiro não somente pelos resultados de hoje, mas sobretudo pelo legado que preparamos para o futuro.

*Jader Filho é ministro das Cidades

Artigo publicado no jornal O Globo

Tags:

Minha Casa, Minha Vida,

MCMV,

Habitação,

Jader Filho,

Ministério das Cidades

Compartilhar:

Notícias relacionadas

Fique por dentro de tudo o que rola no setor!

MINHA CASA MINHA VIDA

Senado aprova MP que recria o Minha Casa, Minha Vida

14 de Junho de 2023
Ler notícia
MINHA CASA MINHA VIDA

Governo propõe ao conselho do FGTS aumentar subsídio e teto do valor do imóvel no Minha Casa, Minha Vida

13 de Junho de 2023
Ler notícia
MINHA CASA MINHA VIDA

Senado deve votar MP do Minha Casa, Minha Vida nesta terça-feira (13/06)

12 de Junho de 2023
Ler notícia
MINHA CASA MINHA VIDA

Câmara dos Deputados aprova MP do novo Minha Casa, Minha Vida

8 de Junho de 2023
Ler notícia

Esse site usa cookies

Utilizamos ferramentas e serviços de terceiros que utilizam cookies. Essas ferramentas ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “Aceitar” ou continuar a visualizar o nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site. Obtenha mais informações.

Fale conosco

  • +55 11 2737-1400
  • abrainc@abrainc.org.br
Política de privacidade

ABRAINC nas Redes Sociais

Ocorreu um erro. Este aplicativo pode não responder mais até ser recarregado. Recarregar 🗙