18 de novembro de 2025
Estudo elaborado pela ABRAINC, com dados do Geobrain, analisou desempenho do setor de janeiro a setembro de 2025 em Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Recife e Salvador
São Paulo, novembro de 2025 – Levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), com dados do GeoBrain, aponta que o mercado imobiliário em Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Recife e Salvador apresentou um crescimento de 14% no Valor Geral de Vendas (VGV) entre janeiro e setembro de 2025, em relação ao mesmo período de 2024. O montante comercializado nessas capitais atingiu o total de R$ 15,9 bilhões.
Destaques
A cidade de Recife registrou crescimento de 57% no Valor Geral de Lançamentos e de 45% no Valor Geral de Vendas, no período analisado. O resultado consolida a capital pernambucana como uma das mais ativas e competitivas do Brasil no setor imobiliário.
O estudo analisou também o desempenho de Fortaleza, João Pessoa, Maceió e Salvador, e mostra que todas têm apresentado elevado dinamismo na comercialização de imóveis, com destaque para João Pessoa, cuja performance chama atenção pelo nível de atividade do mercado, figurando entre os maiores volumes comercializados da região, ao lado de capitais com população muito superior, o que reforça seu amplo potencial para expansão imobiliária.
Em Maceió, que teve um crescimento de 19% em unidades vendidas e de 21% no Valor Geral de Vendas, a valorização imobiliária aparece como um dos principais atrativos: o bairro Ponta Verde possui o metro quadrado mais valorizado entre as cinco capitais analisadas.
Fortaleza também apresentou resultados consistentes, com um mercado diverso e competitivo, sustentado por altas nos lançamentos e vendas nos segmentos compacto, econômico, médio e alto padrão. Na capital cearense, destaques para alta de 51% no VGV lançado e de 41% no volume comercializado.
Segmentação com forte participação do médio, alto padrão e luxo

O levantamento mostra ainda que, embora o segmento econômico lidere em unidades vendidas, o Médio e Alto Padrão responde por 39% do volume financeiro movimentado no conjunto das capitais analisadas, enquanto o luxo representa 21% do total — evidenciando o crescimento da procura por imóveis de maior padrão construtivo e melhor localização.
Estoques
O mercado também apresentou uma redução nos níveis de estoques, passando de 13 para 10,8 meses de vendas, mantendo o setor em condições saudáveis para novos investimentos.
“O Nordeste vive um ciclo de desenvolvimento muito consistente. Além da demanda sólida e crescente, há um movimento natural de atração de novos moradores e investidores de outras regiões do país. O setor imobiliário nordestino continua repleto de oportunidades e perspectivas positivas”, afirma Luiz França, presidente da ABRAINC.
MAIS INFORMAÇÕES
Loures Consultoria
Imprensa.abrainc@loures.com.br
Nordeste
Fique por dentro de tudo o que rola no setor!



