15 de outubro de 2025
O mercado imobiliário no interior de São Paulo demonstrou um cenário de forte expansão e otimismo no primeiro semestre de 2025, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) realizado com dados do GeoBrain. Foram analisadas as cidades de: Bauru, Campinas, Franca, Jundiaí, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Sumaré.
Os dados do estudo apontam que o Valor Geral de Vendas (VGV) de lançamentos nas cidades analisadas cresceu 7% na primeira metade do ano, enquanto o VGV de vendas aumentou 22% em relação a 2024. Em termos de unidades, a alta nas vendas chegou a 26%.
Lançamentos
Jundiaí registrou o maior crescimento no VGV de lançamentos, com alta de 722%. São Carlos aparece na sequência com a segunda maior alta percentual, de 143%. Sorocaba aparece em terceiro lugar na variação, com crescimento de 118% em relação ao primeiro semestre de 2024.
Em relação a unidades lançadas, Jundiaí também liderou no primeiro semestre de 2025, com crescimento percentual de 540% em relação ao mesmo período do ano passado São Carlos teve alta de 200% e Bauru de 104%.
Vendas
Piracicaba apresentou o maior crescimento percentual no VGV vendido no primeiro semestre, com alta de 82%. Sorocaba aparece na sequência, com 70% de crescimento, e Campinas fecha o pódio, com elevação de 51% no volume comercializado.
Em termos de unidades vendidas, os destaques foram Sorocaba, Piracicaba, Campinas e São José do Rio Preto, com altas de 71%, 58%, 46% e 42%, respectivamente.
Valorização do m2
A evolução do preço médio do metro quadrado vendido foi generalizada entre as cidades analisadas, com destaque para Campinas, Sumaré e Sorocaba, que registraram os maiores aumentos percentuais, com 20%, 19% e 14%, respectivamente.
O cenário econômico ainda apresenta desafios, sobretudo por conta dos juros elevados, mas a demanda por imóveis segue bastante aquecida, explica Luiz França, presidente da ABRAINC. “49% dos brasileiros manifestam intenção de comprar sua casa própria, aponta pesquisa da Brain, impulsionados pelo crescimento da população entre 35 e 40 anos – que teve alta de 16% na última década - e pelo peso do aluguel, que nos últimos cinco anos subiu 63%, bem acima da inflação acumulada de 33% no período”.
Nesse contexto, o déficit habitacional de 6 milhões de moradias e a demanda futura projetada em mais de 11 milhões de unidades nos próximos dez anos reforçam o potencial do setor. “Com funding adequado, preservação dos recursos do FGTS para habitação e uma taxa de juros mais equilibrada, certamente teremos um crescimento ainda maior do mercado imobiliário no interior paulista”, afirma Luiz França, presidente da ABRAINC.
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