Junho 2025

Lançamentos de imóveis sobem 46,9% até abril e reforçam ritmo positivo do mercado em 2025

Crescimento é puxado pelo programa Minha Casa, Minha Vida; vendas totais avançam 5% no acumulado de 12 meses, demonstrando a resiliência do mercado imobiliário mesmo diante de juros elevados

O setor imobiliário brasileiro continua apresentando sinais consistentes de crescimento em 2025, apesar dos juros elevados. Segundo dados dos Indicadores ABRAINC-FIPE, os lançamentos residenciais registraram alta acumulada de 46,9% entre janeiro e abril de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024.

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Em relação ao valor lançado no primeiro quadrimestre deste ano, a alta foi ainda maior, de 47,9% em termos reais, com expansão tanto no segmento Minha Casa Minha Vida (+63,6%) quanto no Médio e Alto Padrão (MAP) (+31,2%).

As vendas residenciais também mantiveram trajetória positiva, com alta de 5,0% no número de unidades comercializadas no acumulado dos últimos 12 meses (maio/2024 a abril/2025). Os indicadores mostram ainda um aumento de 2,8% no valor total das transações no primeiro quadrimestre do ano e de 6,0% nos últimos 12 meses.

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O número de imóveis entregues de janeiro a abril de 2025 teve um aumento de 18,6% na comparação anual. 

Oferta - Estoques

Ao final de abril de 2025, a oferta de imóveis apresentou crescimento de 2,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Considerando o ritmo médio de vendas no período, essa oferta corresponde a cerca de 11,5 meses de estoque, nível considerado saudável para a dinâmica do mercado, demonstrando um equilíbrio entre demanda e oferta.

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Na divisão por segmentos, o estoque do MAP foi de 13,2 meses de consumo, enquanto no MCMV, está em 10,8 meses. Em ambos os segmentos, esse nível de estoque é considerado adequado.

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O presidente da ABRAINC, Luiz França, destaca que o segmento MCMV continua sendo um pilar fundamental do acesso à moradia no país, enquanto o mercado de médio e alto padrão tem mostrado solidez e capacidade de adaptação com o cenário de juros elevados. De acordo com ele, para manter esse ciclo virtuoso, “é fundamental garantir a preservação dos recursos do FGTS e ampliar alternativas de funding para a média e alta renda, com uma redução perene das taxas de juros do país”, afirma.

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