Incorporação encerra primeiro bimestre de 2020 com alta expressiva nos lançamentos e vendas Resultados, todavia, ainda não refletem os impactos do COVID-19 na economia brasileira, que devem ser observados nos meses de março e abril De acordo com informações fornecidas por empresas associadas à Abrainc, os lançamentos de imóveis somaram 3.932 unidades em fevereiro de 2020, totalizando 6.781 no primeiro bimestre (alta de 34,6% em relação ao primeiro bimestre de 2019) e 113.832 unidades nos últimos 12 meses (volume 15,4% superior ao registrado nos 12 meses precedentes). Já as vendas de imóveis novos somaram 9.965 unidades em fevereiro, colaborando para um volume total de 19.077 unidades comercializadas no primeiro bimestre (o que representa um avanço de 25,9% frente ao mesmo período de 2019) e 118.427 no acumulado dos últimos 12 meses (alta de 3,6% face 12 meses anteriores). Esse desempenho, vale destacar, ainda precede a disseminação do COVID-19 no país, bem como a tomada de decisões relativas à paralização das atividades econômicas não essenciais em estados e municípios. A expectativa é que tais impactos sejam observados na leitura dos Indicadores Abrainc-Fipe atualizados com dados de março e abril. Com relação às vendas líquidas de imóveis novos** – calculadas pela subtração das unidades distratadas do total de unidades vendidas em um mesmo intervalo – o volume observado cresceu 31,8% no primeiro bimestre e 12,9% nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020. Esse comportamento ainda reflete a queda de 28,8% no volume de distratos contabilizada ao longo dos últimos 12 meses. Com base na recuperação das vendas e na queda nos distratos, observa-se também um recuo na razão distratos/vendas, que atingiu o percentual de 15,5% na média dos últimos 12 meses – um dos menores patamares da série dos Indicadores Abrainc-Fipe, iniciada em 2014. Considerando apenas os empreendimentos residenciais, 79,6% dos lançamentos e 70,8% das vendas observadas nos últimos 12 meses corresponderam a unidades classificadas como Minha Casa Minha Vida (MCMV), ao passo que os empreendimentos de Médio e Alto Padrão (MAP) foram responsáveis por 20,4% das unidades residenciais lançadas e 29,2% das unidades residenciais vendidas no mesmo período. Na análise do desempenho de cada um desses segmentos, é possível destacar o avanço de 21,2% dos lançamentos e de 4,8% nas vendas no segmento MCMV nos últimos 12 meses, enquanto, no caso de empreendimentos de Médio e Alto Padrão (MAP), os volumes de lançamentos e vendas acumularam altas de 8,3% e 3,1% nos últimos 12 meses, respectivamente. Notas: (*) As informações do Programa Minha Casa Minha Vida contemplam apenas empreendimentos da Faixa 2 e Faixa 3. (**) As vendas líquidas correspondem ao volume de vendas excluindo-se as unidades distratadas no mesmo período.