O INCC apresentado pela FGV IBRE para o mês de junho de 2022 avançou 2,81% em relação a maio, acumulando alta de 11,75% em 12 meses. Na divulgação de maio, o índice havia apresentado uma elevação de 11,20%.
Esse resultado representou uma interrupção na trajetória de 10 meses seguidos de queda no índice, após o pico histórico de 17,35% ocorrido no mês de julho de 2021.
O principal fator para o crescimento mais recente, conforme apontado pela FGV IBRE, adveio dos custos de mão de obra, pressionados pelos reajustes dos dissídios nas convenções e acordos coletivos ocorridos na data base de maio. A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra subiu 4,37% em junho, frente a variação de 1,43%, em maio.
Em que pese o grupo de Mão de Obra tenha sido preponderante na interrupção da trajetória de queda no INCC, os demais grupos que compõem o índice (Materiais, Equipamentos e Serviços) apresentaram desaceleração em relação a maio, passando de 1,55% para 1,40% em junho. Entretanto, tivemos um expressivo aumento no item “Vergalhões e arames de aço ao carbono”, cuja variação em jun/22 foi de +6,76%. Já o item “Condutores elétricos foi o que mais caiu, com variação de -4,33%.
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Redação ABRAINC