29 de abril de 2019
O Brasil vive um momento decisivo. Pode ganhar novo impulso e recuperar a curva de crescimento a partir do segundo semestre deste ano ou caminhar a passos largos para um cenário sombrio. O novo governo tem essa consciência e está comprometido em realizar mudanças estruturais em várias frentes, mas precisa do apoio incondicional da sociedade civil organizada. Viramos o primeiro trimestre de 2019 sem reação econômica.
Entre os maiores obstáculos, nenhum tem as dimensões da reforma previdenciária, cujo projeto passou pela primeira prova no último dia 23, quando foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, o que nos dá a certeza que estamos no caminho certo.
Estamos entre os segmentos privados mais empenhados no desenvolvimento do Brasil e que mais acreditam na primazia da reforma da Previdência como instrumento central, não apenas do combate ao déficit público, mas da ordem social e da construção de uma sociedade mais justa. Defender esta mudança é defender o Brasil e pensar no futuro de cada cidadão, seja jovem, seja idoso, funcionário público ou do setor privado, empresário de qualquer segmento ou porte. O que está em jogo é a sustentabilidade financeira do Brasil. Um país doente não oferece oportunidades para ninguém.
Não temos tempo para queda de braços entre partidos ou ideologias. A pauta é urgente, exige responsabilidade e sensatez por parte de nossos dirigentes. A voz articulada de formadores de opinião, organizações, empresários e sociedade é vital para reforçar a importância do tema. Se aprovada nos próximos meses, os sinais de vitalidade poderão surgir já no segundo semestre. Os investimentos estrangeiros podem voltar com força ao identificarem um ambiente mais saudável aos negócios e maior segurança jurídica como um todo.
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