Impulsionado pela
construção civil, o investimento foi destaque no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional no terceiro trimestre. A chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve alta de 2,0% ante o segundo trimestre do ano e de 2,9% na comparação com o terceiro trimestre de 2018. Em tempos de restrições orçamentárias em todas as esferas de governo, o movimento foi encabeçado pelo setor privado.
Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve aumento tanto na importação de máquinas e equipamentos quanto na produção doméstica de bens de capital, ao mesmo tempo que a
construção civil registrou expansão, o que impulsionou o crescimento da FBCF.
A indústria da
construção civil cresceu pelo segundo trimestre seguido. O avanço de 4,4% ante o terceiro trimestre de 2018 foi a segunda alta nessa base de comparação após uma sequência de 20 trimestres de queda na atividade. A perspectiva é que a participação do setor cresça nos próximos trimestres, quando os estandes de novos empreendimentos residenciais se transformarem em obras, movimentando mais trabalhadores, insumos e serviços.
"O
mercado imobiliário ainda tem uma contribuição restrita para o PIB. A tendência é que esse mercado venha a aparecer mais fortemente no nível de atividade daqui para frente", explicou Ana Maria Castelo, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Fonte: UOL (Com informações do jornal O Estado de S.Paulo)