22 de setembro de 2020
As transformações urbanas pelas quais a cidade de São Paulo vem passando nas últimas décadas são consequência de um longo processo de desenvolvimento, o qual envolveu diferentes abordagens de planejamento urbano, e sua interação com as demais variáveis que fazem parte do processo de crescimento de uma cidade.
Dentre as variáveis que integram o processo de crescimento da cidade estão todas as atividades de comércio e serviços e, principalmente, as atividades imobiliárias, todas profundamente conectadas com a área urbana e todo o contexto geográfico, espacial e regulatório que a compõe. Um cenário que não pode deixar de conter ainda, de forma absolutamente marcante e significativa, o foco central de toda essa operação socioeconômica e urbana, que são as pessoas.
A cidade é composta por complexos sistemas de interação entre os espaços, as pessoas e os setores que desempenham suas atividades nas áreas urbanas. Tão importante quanto qualquer outro setor com funções sociais, técnicas ou econômicas na cidade, está a atividade imobiliária, que tem a incumbência de materializar os modelos de planejamento propostos por meio dos diversos instrumentos urbanísticos disponíveis e assim suprir a demanda imobiliária.
Tendo em mente a necessidade de reestruturar de forma profunda os modelos de desenvolvimento, e cientes de que, sem uma visão global de planejamento da cidade, não será possível uma abordagem urbanística sustentável, econômica e socialmente equilibrada, as entidades que apoiam este documento, o fazem em sinal de aderência às ideias nele apresentadas. Que possam elas servir de subsídio aos candidatos ao governo do município de São Paulo, com o objetivo de resgatar a modernidade urbana da cidade.
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